Um
homem teve um surto psicótico por volta das 7 horas da manhã desta
quarta-feira (27) e acabou cometendo um homicídio na faixa de pedestres
na BR-104 em frente ao terminal rodoviário de Caruaru. A vítima, o
autônomo, Flávio Dias Araújo, que era conhecido por “Neguinho do CD”, que
tinha 36 anos e morava no acampamento dos Sem Terra, próximo ao posto
da Polícia Rodoviária Federal em São Caetano e vivia comercializando
acessórios de celulares no terminal rodoviário de Caruaru.
O assassino, Guariz Alves de Oliveira,
de 53 anos, mora no bairro João Mota e usa uma perna mecânica. Ele
alegou que matou a vítima porque o “Neguinho do CD” matou o seu filho na
noite de ontem e matou para vingar a morte do filho, mas, depois
começou a falar coisas desconexas. Ele disse que já foi preso acusado de
estuprar a própria irmã.
Segundo o motorista, Valter que
é testemunha ocular, o assassino estava muito estranho na manhã de hoje
e em dado momento, foi abordar a vítima no exato momento que ela
atravessava a BR-104 pela faixa de pedestres, primeiro o assassino
desferiu um tapa nas costas da vítima e em seguida, desferiu vários
golpes com uma das muletas e ceifou a vida da vítima ali mesmo, o Corpo
de Bombeiros chegou a ser acionado, mas, quando chegou no local, a
vítima já estava em óbito.
O comandante do Pelotão da PM de Cupira, Sargento Hélio,
que estava a paisana, estava indo ao 4º BPM e prendeu o assassino em
flagrante e em seguida, solicitou apoio e uma guarnição levou o
assassino para a 20ª Delegacia de Homicídios, onde está sendo autuado em
flagrante e será apresentado na audiência de custódia.
O Comissário Marcílio, da
20ª Delegacia de Homicídios, informou que o imputado será autuado em
flagrante por homicídio, mesmo visivelmente tendo sofrido um surto
psicótico e só a justiça poderá detectar algum problema psiquiátrico
através de perícias, mas, na esfera policial será feito um procedimento
normal.
Este foi o 10º homicídio do mês de março e o 42º do ano de 2019 em Caruaru. O corpo foi encaminhado para o IML local.
(Do blog do Adielson Galvão)
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